quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Toda uma noite em 180 segundos...




Quando os homens se viram para a parede...
É também assim a noite do Porto

terça-feira, 26 de julho de 2011

O "Manifesto"

...e o dinheiro a entrar nos nossos bolsos, sem chatices, sem responsabilidades.
Sem a preocupação de limpar o vomitado no fim.

segunda-feira, 21 de março de 2011

O som da noite


O passar das horas

20h00 - 22h00
As ruas estão sossegadas. Apenas os restaurantes apresentam algum movimento

23h00
Vai crescendo o número de pessoas na rua, os bares começam a receber os primeiros clientes.

24h00
O movimento vai aumentando mas o barulho ambiente é suportável.
Fossem as coisas sempre assim e até era divertido.

01h00
Deixou de ser possível estar em casa de janelas abertas, começam a radicalizar-se os comportamentos.
Aqui e ali pequenos grupos já excitados pelo alcool percorrem a rua aos gritos.

02h00
Junto aos estabelecimentos que vendem bebidas em garrafas o barulho de vidros a quebrarem é constante, a histeria de grupo vai aumentando. A esta hora os bares deveriam estar a encerrar... mas ainda não atingiram o pico de funcionamento

03h00
Na rua há garrafas pelo ar. Já só se conversa aos gritos, já só se canta aos gritos.
A noite atinge o seu ponto alto. Ou baixo, conforme o ponto de vista.
Urina-se pelas portas, também se vomita aqui ou ali.

04h00
Os mais resistentes redobram esforços para se fazerem ouvir.
Continuam os gritos, mas agora não tão generalizados. Começa-se a abandonar as ruas. Os bares começam a encerrar mas a maioria deles deveria ter encerrado 2 horas antes.

05h00-6h00
De quando em vez um grupo embriagado vai circulando às voltas, de passeio em passeio.
Canta, berra, assobia, pontapeia as garrafas que vai encontrando.

06h30
Começa a limpeza com meios mecânicos. O ruído é equivalente à utilização de um aspirador no quarto quando se está a dormir.

07h30 - 8h00
Começa a limpeza manual. Volta o barulho dos vidros partidos. As garrafas que ficaram por partir durante a noite têm agora o seu fim.

9h00 - A Baixa do Porto recuperou um pouco de dignidade. No entanto... 
O cheiro a cerveja derramada é quase insuportável, bocadinhos de fruta por aqui e por ali.
E vidros, imensos vidros. Pequenos e grandes, meias garrafas, fundos, gargalos e muito vidro pequenino.
Aqui, ali e acolá o sítio onde uma garrafa explodiu. Bem nítido no passeio de calçada portuguesa.

Mais logo tudo vai voltar ao princípio. Quinta, sexta, sábado... No período de férias adivinho que será também na segunda, na terça, na quarta... Restará apenas a noite de domingo. Essa sim, continuará a ser silenciosa. Pelo cansaço.
Ainda não passaram 3 anos sobre uma súbita febre de habitar na Baixa do Porto. Agora, mesmo os que aqui vivem há muitos anos desejam sair.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Nestas ruas ninguém dorme...

Varrer, varre-se. Mas quem lava?

Praça Filipa de Lencastre

Rua José Falcão

Rua Conde de Vizela

Praça Guilherme Gomes Fernandes

Uma manhã de Domingo, pelas 8 horas...

Praça Parada Leitão


Rua José Falcão

Praça Filipa de Lencastre